Imagine um bairro isolado, cuja a única forma de chegar seja uma pinguela de madeira que liga a comunidade ao asfalto. Um bairro duramente atingido pelas chuvas, que teve força pra reerguer o local, mas ainda sofre com a falta de estrutura no acesso ao local. É nesse cenário que nós, o Instituto Ler é Abraçar, estamos inseridos.
Uma das escolas que adotamos foi a E.M. Alice Suassuna, que fica no bairro de Cuiabá. Nosso caminho é de lama, pinguelas e livros. Pontes afetivas num lugar carente de pontes reais.
Esse é o registro da precariedade do local. Hoje, dia 3 de maio. Quatro meses desde as chuvas de janeiro. Quem mora longe, não dimensiona o que se passa na região. Nem a câmera é capaz de captar.
Mas aqui está a tentativa... nas águas caudalosas, na destruição que surgem nas imagens, na fala dos moradores e na nossa presença no local. Essa mistura faz com que seja reforçado ainda mais em nós o lema do Instituto: A Arte é pra chegar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário